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Dragon Ball Fusions

Dragon Ball Fusions - O RPG com Mil Personagens e Mil Possibilidades!

Imagina só se o Shenlong aparecesse do nada na sua frente e falasse com aquela voz poderosa: “Você tem direito a um desejo.” O que você ia pedir? Dinheiro infinito? Que as aulas online voltassem? Hmm... talvez. Mas quer saber o que eu pediria? Um pedido bem mais maluco: ver o Goku se fundindo com o Kuririn, só pra ver que tipo de guerreiro doido ia sair dessa mistura.

E se eu te contar que tem um jogo onde isso não só é possível, como é o foco principal da história?

Pois é, o nome é Dragon Ball Fusions, e ele é tão doido quanto parece. Aqui, dá pra criar fusões esquisitas tipo “Piccolohan” ou “Vegebuu”, entrar em lutas em grupo, voar por mapas gigantescos e montar o seu próprio time dos sonhos com mais de MIL personagens do universo Dragon Ball. Sério, nem o Toriyama devia lembrar de tanto personagem assim.

E olha que legal: ao invés daquela mesma história de sempre, com o Goku batendo no Freeza pela milésima vez, o jogo traz um monte de ideias novas. E o combate não é no tapa direto, não. É por turnos, bem mais estratégico. Tipo um xadrez Sayajin. E o melhor de tudo? É no 3DS. Ou seja, dá pra jogar na fila do pão, no sofá ou até escondido na aula — se ninguém estiver olhando, claro.

Agora pensa comigo: Goku criança no mesmo time do Goku Super Sayajin Blue. Mister Satan e Vegeta lutando lado a lado. Parece maluquice, né? Mas nesse jogo... funciona. E funciona bem.

Desde pequeno, Dragon Ball sempre foi parte do meu dia a dia. Era aquele ritual sagrado de assistir depois do almoço, desenhar Sayajins nos cantos do caderno, e tentar fazer o Kamehameha no espelho... mesmo sabendo que não ia sair faísca nenhuma dali.

Aí quando eu descobri o Fusions, parecia que alguém tinha aberto a minha cabeça e feito um jogo com tudo que eu imaginava quando era criança. É tipo uma mistura de RPG com estratégia, tudo isso com aquele tempero clássico das lutas e fusões. Eu quase pulei da cadeira de empolgação — igual quando o Goku virou Super Sayajin pela primeira vez.

O jogo foi lançado em 2016 no Japão e chegou por aqui no ano seguinte, só pro Nintendo 3DS, aquele portátil com duas telinhas que a gente abria como se fosse um livro mágico de pancadaria. Quem criou foi a Ganbarion, uma desenvolvedora que já tinha mandado bem com jogos de anime antes, mas aqui eles foram além. Foi tipo mandar um Kamehameha que acertou em cheio os fãs e os críticos ao mesmo tempo.

Tem mais de mil personagens jogáveis. Mil! É tanto personagem que se você tentar lembrar o nome de todos, vai parecer uma prova de história com nome de Sayajin no lugar dos reis. Tem fusão de tudo quanto é tipo, personagens alternativos, versões de outras obras do Toriyama — tipo a Arale e o Jaco — tudo jogável. E sim, dá trabalho: levei mais de 40 horas pra terminar o jogo, e isso sem pegar tudo.

E a história? Bom, a história aqui não é daquelas super sérias com vilões filosóficos e dilemas emocionais. Ainda bem, né? A graça tá na bagunça. Logo no começo, você cria o seu próprio personagem — no meu caso, um Sayajin de cabelo azul com um nome que eu juro que parecia marca de picolé. Aí você e seu melhor amigo pedem pras Esferas do Dragão criarem o maior torneio de artes marciais do universo. Só isso. E o Shenlong… aceita. Mas em vez de marcar num lugarzinho qualquer, ele inventa um universo inteiro pra isso acontecer.

Nesse novo mundo, aparece personagem de tudo quanto é canto. É tipo abrir um álbum de figurinhas doido que mistura todas as épocas, linhas do tempo e até universos paralelos. A cada passo tem uma surpresa nova. E o mais legal é que você pode recrutar praticamente todo mundo. Sabe aquele personagem que você achava que nunca ia usar? Aqui, ele pode entrar pro seu time.

No começo, o torneio é o objetivo principal. Mas depois começa a surgir um mistériozinho, uma conspiração rolando por trás. Só que vou ser sincero: eu tava mais interessado em ver no que dava uma fusão do Broly com o Piccolo do que descobrir quem era o vilão. E as cutscenes são leves, cheias de momentos engraçados, tipo o Vegeta tendo que fazer dupla com o Mister Satan. Parece até episódio especial de comédia.

Agora falando do visual… quando eu levantei voo pela primeira vez, deu aquela sensação de: “Pronto, é aqui que eu quero viver”. Mesmo com o 3DS não sendo a máquina mais potente do mundo, o jogo tem um estilo tão colorido e vibrante que te puxa pra dentro. Os mapas flutuam, tem cidades tecnológicas, palácios no céu, montanhas com cara de Namekusei… é cada cenário mais divertido que o outro.

E os personagens são naquele estilo cabeçudinho, tipo mini bonecos. À primeira vista é meio engraçado, mas depois você percebe que combina demais com o clima do jogo. É como assistir um episódio de Dragon Ball feito em versão miniatura — só que com mais explosão.

As lutas são em arenas 3D com visão de cima. E o tipo de cenário muda a forma de jogar, o que dá uma camada a mais de estratégia. A trilha sonora também acompanha o ritmo: suave na hora de explorar, empolgante na hora da luta. E os efeitos? Aquelas explosões e gritos clássicos que a gente conhece — tudo lá.

Na hora do combate, a jogabilidade surpreende. Você monta um time com até cinco personagens, e aí a batalha rola por turnos. Dá pra bater de perto, lançar rajada de longe, usar técnica especial… tudo isso pensando bem no posicionamento. Dá até pra empurrar o inimigo em direção a um aliado seu e emendar um combo em grupo. Quando dá certo… é lindo. Dá vontade de pausar o jogo só pra bater palma pra você mesmo.

Os personagens têm três estilos: Força, Técnica e Velocidade. Um bate mais forte no outro, então montar o time certo vira uma espécie de quebra-cabeça. E aí vem a cereja do bolo: as fusões. Você junta dois personagens e cria um novo, com nome esquisito, poderes misturados e visual que às vezes parece um boneco de argila com cabelo de fogo. É bizarro e incrível ao mesmo tempo.

E quando tudo tá desabando... vem a Ultra Fusão. Você junta os CINCO personagens do seu time num colosso gigante e... BUM! Golpe em área que limpa o campo. A primeira vez que eu vi isso, fiquei de boca aberta. Era tanta luz piscando que eu pensei: “Ué, será que o 3DS vai aguentar?”

Agora, nem tudo são flores. As batalhas, depois de muitas horas, começam a seguir um padrão. Ainda são legais, mas perdem um pouco do impacto. E o sistema de recrutamento depende da sorte. Às vezes você vence uma luta perfeita, e o personagem não entra pro time. Aí tem que tentar de novo, e de novo… até dar certo.

Mas mesmo com esses tropeços, o jogo segura firme. Explorar os mapas é uma delícia. Voar por aí, descobrir portais secretos, encontrar personagens escondidos — cada canto tem alguma coisinha nova. Os controles do 3DS às vezes atrapalham um pouco, principalmente na hora de fazer curva em áreas apertadas. Mas pega o jeito rapidinho. Depois vira quase automático.

E os bastidores? É impressionante pensar que tem mais de mil personagens no jogo, todos podendo lutar e interagir. Os desenvolvedores pensaram mesmo nos fãs. Teve até um concurso de fusão, onde o personagem criado por um fã virou oficial e entrou no jogo. Isso é respeito.

E tem aquelas participações que aquecem o coração de quem acompanhava o Toriyama desde sempre. Tipo a Gine, mãe do Goku, que aparece aqui jogável pela primeira vez. Ou a Arale, que do nada solta um golpe que joga o Freeza longe. É tipo um multiverso da zoeira.

E o mais importante: o jogo te dá liberdade pra brincar. Criar, testar, rir das fusões esquisitas. Sabe aquela mistura de “jogo de criança” com “desafio de gente grande”? É exatamente isso.

E olha que legal: se você é do time que curte uma emulação, já existe uma tradução feita por fãs — então dá pra aproveitar tudo isso no nosso querido português!

No fim das contas, Dragon Ball Fusions é mais do que um jogo. É uma grande brincadeira feita com carinho pra quem sempre quis pegar dois personagens e pensar: “E se eles se fundissem…?”

Por tudo isso, eu dou uma nota A. É tão criativo, tão cheio de coração, que você nem liga pros defeitos. É como aquele episódio especial que junta todo mundo num torneio, faz um monte de bagunça e termina com uma fusão que ninguém esperava. E mesmo assim... funciona.

Obrigado por assistir, e nos vemos por aí!

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 Sogoken
28/04/2025 
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