
Gundam Breaker 3 - Montando e Lutando com seu Robô Gigante!
Você já imaginou como seria montar um robô gigante e colocá-lo em batalhas incríveis? Agora, imagina fazer isso sem gastar nada em peças de verdade, sem precisar de cola, nem de ferramentas complicadas! Pois é, hoje a gente vai falar de Gundam Breaker 3, um jogo que transforma esse sonho em realidade, e ainda mistura muita ação no estilo hack and slash.
Mas será que ele é tão divertido quanto parece? Ou será que tem alguns parafusos soltos pelo caminho? Vem comigo, porque essa análise promete ser tão única quanto montar o seu próprio Gunpla!
Gundam Breaker 3 foi desenvolvido pela Crafts & Meister e lançado pela Bandai Namco, lá na Ásia, pra PlayStation 4 e Vita. E olha que legal: ele já veio com legendas em inglês, o que abriu as portas pra muita gente do lado de cá do mundo descobrir essa aventura, mesmo com aquela dificuldade de importar o jogo.
A ideia aqui é misturar pancadaria frenética com uma personalização tão completa que parece feita sob medida pra quem é apaixonado por robôs gigantes. A campanha principal pode durar entre 30 e 40 horas, dependendo do quanto você gosta de se dedicar às batalhas e à montagem dos robôs.
E o mais legal: o jogo é uma homenagem ao universo dos Gunplas, os modelos montáveis de Gundam. Se você já viu Gundam Build Fighters, vai entender rapidinho a vibe. Aqui, a diversão não é só lutar — é criar o seu robô dos sonhos, testar em combate e depois voltar pra oficina pra melhorar ainda mais. Tudo isso, sem bagunça, sem peças espalhadas, só usando a imaginação.
Agora, vamos falar um pouco sobre a história, porque sim, Gundam Breaker 3 tem uma narrativa!
A história é mais um pano de fundo pra justificar toda a ação. Você cria seu personagem, que é bem neutro, só pra você se imaginar ali. Quem te apresenta ao mundo dos Gunplas é a Misa, uma garota super energética, que vive motivando a gente com frases que parecem saídas de um anime.
Tudo acontece em um shopping que está quase fechando, ameaçado por um centro comercial rival. Então, pra salvar o shopping, você entra em torneios de batalhas de Gunplas, que começam locais e vão crescendo até tomar proporções nacionais! É exagerado? É, mas funciona direitinho, ainda mais pra quem gosta daquele jeitão animado e cheio de reviravoltas dos animes.
As cutscenes são rápidas e servem só pra dar contexto pras missões. Não tem escolhas que mudam a história, nem caminhos alternativos. É tudo bem direto. E isso é bom, porque o foco real do jogo é lutar, montar, melhorar e lutar de novo!
Falando agora da ambientação, Gundam Breaker 3 capricha muito nos detalhes dos Gunplas. Cada peça, cada adesivo, cada pintura, tudo é feito com um carinho que dá gosto de ver. As arenas onde as batalhas acontecem são variadas: desertos, cidades, colônias espaciais... não são gigantes, mas conseguem passar bem aquela sensação de batalha épica entre robôs.
Os cenários, de vez em quando, têm umas texturas mais simples, mas honestamente? A beleza dos robôs é tanta que você nem liga. As animações são super fluídas e a trilha sonora, cheia de rock e techno, dá o tom perfeito pra ação. Só que, depois de muitas horas, as músicas podem começar a parecer repetitivas. Pelo menos os efeitos sonoros — como o barulho de lasers e metais colidindo — são um show à parte!
E agora, vamos falar do coração de Gundam Breaker 3: a jogabilidade.
Aqui, o jogo brilha! As batalhas são rápidas, cheias de inimigos pra derrotar com golpes, combos e habilidades especiais. É aquele tipo de jogo que faz você se movimentar no sofá de tanta tensão! Por exemplo, teve uma missão em que enfrentei uma enxurrada de robôs inspirados no Gundam Destiny, alternando entre golpes corpo a corpo e tiros à distância pra sobreviver. Foi eletrizante!
Os controles são simples e super responsivos. Mas nem tudo são flores: em missões muito caóticas, pode ser difícil enxergar tudo o que está acontecendo, de tanto efeito visual na tela.
A personalização dos Gunplas é outro ponto forte. Você pode montar seu robô peça por peça: cabeça, braços, pernas, armas... tudo! E o melhor, você pode pegar partes dos inimigos derrotados e usar pra melhorar ainda mais o seu robô. É viciante! Lembro de quando fiquei horas tentando conseguir o braço direito do Gundam Exia pra completar o meu projeto. Deu trabalho, mas a sensação de montar o robô exatamente do jeito que eu queria foi inesquecível.
O sistema de progressão é bem simples: você completa missões, ganha dinheiro, peças novas e experiência. Só que, depois de um tempo, a repetitividade das missões pode cansar um pouco, principalmente pra quem prefere mais variedade no que fazer.
Agora, sobre a exploração, Gundam Breaker 3 é mais contido. Você não vai sair explorando mundos enormes. O jogo foca nas batalhas em arenas específicas. E isso é muito bem feito: cada missão traz novos desafios, e você pode se preparar melhor escolhendo as peças certas pro seu robô antes de começar.
A parte legal é que, além de derrotar inimigos, você também pode achar baús escondidos com itens especiais. Isso incentiva a olhar com mais atenção pros cenários, mesmo que eles não sejam gigantescos.
Claro, com o tempo, algumas arenas e inimigos começam a se repetir. Mas a busca por novas peças, aquela vontade de montar o Gunpla perfeito, faz você continuar jogando.
Falando dos bastidores do jogo, Gundam Breaker 3 foi feito com muito cuidado. A ideia dos desenvolvedores era trazer a experiência de montar Gunplas, que é um hobby bem popular no Japão, pro mundo dos videogames. E pra ajudar nisso, eles fizeram questão de incluir legendas em inglês, pra alcançar jogadores do mundo todo.
Cada peça dos robôs foi modelada com base nos kits reais de montar. Isso dá um toque especial de autenticidade que quem é fã de Gundam reconhece na hora. E o combate foi desenhado pra ser fácil de aprender, mas com profundidade o suficiente pra manter a diversão por muitas horas.
Mesmo em plataformas mais modestas, como o PlayStation Vita, o jogo roda super bem, o que mostra como a equipe cuidou dos detalhes.
E claro, pra quem ama Gundam, ver modelos clássicos como o Gundam Wing, o RX-78-2 e o Barbatos em ação é quase como um presente.
Agora, falando da experiência de jogar... é simplesmente apaixonante!
Desde o primeiro Gunpla que eu montei, até a batalha final, tudo foi pensado pra despertar aquela empolgação de quem sonha em pilotar um robô gigante. Montar meu próprio Gundam Barbatos Lupus Rex e ver ele em ação, lutando com estilo, foi como realizar um sonho de infância.
Teve missões que foram desafiadoras, mas justamente por isso, cada vitória tinha um gosto especial. Mesmo com alguns momentos de grind e batalhas caóticas, a sensação de montar, lutar e melhorar seu robô é algo que faz tudo valer a pena.
Agora, resumindo tudo isso de forma bem direta:
Os pontos positivos são a personalização extremamente detalhada, as batalhas rápidas e cheias de ação e a fidelidade incrível ao universo Gundam. O jogo é praticamente uma carta de amor aos fãs de Gunplas!
Já entre os pontos negativos, tem a repetição das missões, o caos visual em batalhas muito intensas e a necessidade de grind pra conseguir algumas peças específicas. A história também é bem simples, servindo mais pra dar contexto do que pra realmente envolver o jogador.
No fim das contas, Gundam Breaker 3 ganha uma nota A. Ele não é perfeito, mas o que entrega, entrega muito bem: liberdade criativa, batalhas emocionantes e aquela sensação única de pilotar seu próprio robô dos sonhos.