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Tales of Berseria

Tales of Berseria: Uma Jornada de Vingança e Emoção!

Você já imaginou jogar um RPG em que o herói principal... não é tão bonzinho assim? Um jogo onde quem lidera a história é uma mulher cheia de raiva, tristeza e vontade de se vingar? Pois é... hoje a gente vai falar de Tales of Berseria. Um jogo que virou meu coração do avesso, me fez rir, me fez chorar, me fez querer socar a tela... mas no fim, me fez agradecer por ter jogado.

Se você gosta de histórias cheias de reviravoltas, personagens quebrados tentando juntar os pedaços e mundos sombrios de arrepiar, fica aqui comigo, porque essa aventura vai mexer com você de um jeito que poucos jogos conseguem.

Pra começar, quando eu botei o Berseria pra rodar, parecia que eu tinha sido puxado pra dentro de outro universo da série Tales of. Sabe aquela sensação de "nossa, isso aqui é diferente"? Foi exatamente assim.

O jogo foi feito pela Bandai Namco e saiu pra PlayStation 3 no Japão, e pra PlayStation 4 e PC no resto do mundo. Ah, e já vou avisando: ele é um JRPG daqueles bem intensos, sabe? Só pra zerar a campanha principal, você vai precisar de 45 a 55 horas. E se resolver explorar tudo direitinho, pode passar das 70 horas sem nem perceber.

Essas horas todas fazem sentido, porque Berseria é um jogo denso, cheio de drama, viradas emocionantes e personagens que a gente sente como se fossem de verdade. E olha... eu juro que cada minuto valeu a pena.

O mais legal é que ele veio num momento em que a série tava precisando reconquistar o público, depois de umas críticas chatas ao Zestiria. E adivinha? Berseria deu a volta por cima!

Outro ponto que ajudou muito foi que o jogo veio todinho legendado em português. Então, mesmo que você nunca tenha jogado nada da série antes, dá pra curtir numa boa. E como saiu pra PC também, ficou super acessível.

Agora, falando da estrela dessa história: Velvet Crowe. Meu amigo... que personagem! Ao invés de ser aquela heroína que quer salvar o mundo, a Velvet tá tomada pelo ódio, pela dor e pela sede de vingança. E a história é só dela. Sem dividir holofote com ninguém.

Ah, e ainda tem mais: Berseria se passa mil anos antes dos eventos de Zestiria. Ou seja, quem já conhece o universo vai ver umas conexões bem legais, mas quem não conhece também não vai ficar perdido, porque a história é independente.

E enquanto terminavam o Berseria, parte da equipe já estava começando a trabalhar em Arise! Por isso, o time era menor do que o normal, mas mesmo assim entregaram um jogo incrível. Incrível mesmo.

Agora deixa eu te contar como é a história...

A gente começa conhecendo a Velvet, que leva uma vida simples numa vila tranquila, cuidando do irmão mais novo, Laphicet, e recebendo o carinho do cunhado, Artorius. Tudo parecia perfeito... até que aconteceu a Noite Escarlate.

Nessa noite esquisita, ela acorda e percebe que algo tá errado. A vila tá vazia, o vento sopra estranho... e, quando ela chega ao local do ritual, vê o pior: Artorius está usando o irmão dela como sacrifício. Cara... foi de cortar o coração. Velvet tenta impedir, mas chega tarde. Laphicet morre bem ali, diante dela.

Tomada por uma dor imensa, o braço dela se transforma numa coisa monstruosa — e ela vira uma devoradora. Artorius, então, prende a Velvet numa prisão isolada chamada Titania... e lá ela fica, por três anos, alimentando um único sentimento: vingança.

Quando ela consegue fugir, Velvet já não é mais aquela garota inocente. Ela é uma força da natureza, movida por dor e raiva. E durante essa jornada, ela conhece outros personagens também cheios de feridas: Rokurou, Eleanor, Magilou e Eizen. Cada um com suas cicatrizes e histórias difíceis.

A narrativa é contada com cenas super bem animadas — algumas feitas pela ufotable, o mesmo estúdio que animou Kimetsu no Yaiba! — e também pelas skits, aquelas conversas rápidas e divertidas entre os personagens, que deixam tudo mais humano e real.

Teve uma cena em que a Velvet precisava escolher entre um pequeno fio de esperança... ou seguir no caminho da destruição. Foi tão forte que eu quase larguei o controle. E o final... ah, o final... Me fez chorar de verdade. É um final que fica gravado na alma.

Agora, bora falar da ambientação?

Explorar o mundo de Berseria era como andar dentro de um pesadelo bonito. Não tinham campos floridos e céus azuis. Tudo era meio cinza, meio pesado. As cidades eram pequenas e cheias de pessoas que pareciam ter perdido a esperança.

Eu lembro da cidade de Hellawes... cheia de neve, vento cortante e tochas lutando contra o frio. A trilha sonora também ajudava muito. Cada lugar tinha sua música própria, sempre reforçando o clima do momento: pesado, melancólico, e às vezes, só às vezes, um pouquinho mais animado.

Os monstros pareciam saídos de sonhos ruins: misturas de humanos e animais distorcidos. E toda vez que uma grande virada na história acontecia, entrava uma animação tão linda e tão bem feita que parecia um filme de verdade.

Agora, falando sobre as lutas...

O sistema de combate se chama Liberation-LMBS e é simplesmente delicioso de jogar. A gente pode andar livremente, atacar, esquivar, criar combos... tudo no ritmo que quiser. E o melhor: dá pra montar suas próprias sequências de golpes!

Velvet era uma máquina de pancadaria. Rokurou era o espadachim técnico. Eleanor segurava a onda curando todo mundo. Era muito divertido controlar cada personagem e descobrir combinações novas.

No começo eu achei meio travado, mas depois que peguei o jeito... nossa! Era golpe especial atrás de golpe especial, inimigos voando, eu quase dançando na cadeira!

Agora, a parte da exploração... bem, aí é onde o jogo dava uma tropeçadinha.

O mundo era dividido em áreas grandes, mas nem sempre tinha muita coisa pra fazer entre uma parte da história e outra. Tinha baús escondidos, alguns inimigos fortes brilhando com uma aura sombria... mas, no geral, era muita caminhada pra pouca novidade.

Mesmo assim, às vezes encontrava surpresas maravilhosas, como cavernas escondidas cheias de tesouros incríveis. E isso deixava tudo ainda mais recompensador.

Ah, também tinha um sisteminha de mandar barcos explorar os mares. No começo era divertido, mas depois acabava esquecendo de mexer. Era mais um bônus do que algo essencial.

Agora deixa eu contar uma coisa legal dos bastidores...

Berseria foi feito como um pedido de desculpas depois das críticas a Zestiria. Eles queriam acertar de qualquer jeito — e conseguiram. E a Velvet foi planejada desde o começo pra ser a protagonista solitária, algo que nunca tinham feito antes na série.

Apesar das limitações técnicas — porque o jogo também tinha que rodar no PlayStation 3 — a história, os personagens e as emoções são tão fortes que esses detalhes passam despercebidos.

O roteiro foi inspirado em tragédias japonesas, aquelas onde o herói sofre muito e, mesmo sem vencer, segue em frente. E é exatamente essa sensação que Berseria passa. Um jogo que ensina que, às vezes, sobreviver já é uma vitória.

Antes da gente terminar, deixa eu contar rapidinho o que eu achei de melhor e de pior em Berseria.

Começando pelo que é muito bom: A história é incrível, cheia de emoção e momentos que deixam a gente de boca aberta. A Velvet é uma personagem forte e muito legal, que faz a gente torcer por ela o tempo todo. O sistema de batalhas também é super divertido, com muitos golpes diferentes pra montar e usar como quiser. E a música e as vozes japonesas deixam tudo ainda mais emocionante. Cada cena importante parecia que falava direto com o coração.

Agora, as partes que não são tão legais assim: Explorar o mundo às vezes ficava meio chato, porque tinha áreas grandes com pouca coisa pra fazer. E aquele sistema de mandar o barquinho explorar, que parecia divertido no começo, depois ficava meio parado e sem graça. Ah, e dá pra perceber que os gráficos não são os mais bonitos de todos — porque o jogo também foi feito pra um videogame mais antigo.

Mas olha... mesmo com essas coisinhas, Berseria é um jogão que vale muito a pena!

Agora, pra fechar... Jogar Berseria foi uma montanha-russa de emoções. Ri, chorei, lutei, pensei muito na vida... e quando chegou o fim, mesmo triste, eu senti que tinha vivido algo especial.

Velvet Crowe é uma das personagens mais fortes que eu já vi. Não forte só de lutar — forte de aguentar tudo e seguir em frente.

Se eu fosse dar uma nota... Berseria merece um A! É um jogo que pode não ter os gráficos mais modernos ou o mundo mais cheio de segredos, mas tem uma história que toca fundo no coração, personagens incríveis e uma experiência que fica com você pra sempre.

Se você gosta de histórias fortes, personagens que mudam de verdade e batalhas cheias de estilo, não pode deixar de jogar esse aqui.

Obrigado por assistir, e nos vemos por aí!

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 Sogoken
16/04/2025 
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