
Breath of the Wild - Você Decide Tudo, Até Onde Ir!
Sabe quando você tá olhando pro céu, meio distraído, e do nada vem um pensamento assim: “Vai ver o mato da minha rua também esconde um templo sagrado...” Pois foi mais ou menos isso que eu senti jogando The Legend of Zelda: Breath of the Wild. Sem brincadeira. Esse jogo é tipo aquele amigo que diz “bora dar uma voltinha”... e quando você percebe, já tá escalando vulcão, cozinhando cogumelo brilhante e voando por aí com uma toalha amarrada nas costas.
E olha só, segura essa: tudo isso acontece num joguinho que cabe num cartuchinho minúsculo. Um pedacinho de plástico que parece inofensivo... mas guarda um universo gigante dentro. Como a Nintendo conseguiu isso? Mistério. Magia. Ou só muito talento mesmo.
Mas se você nunca ouviu falar de Breath of the Wild, não se preocupa. A gente vai viajar juntos por Hyrule — um lugar onde até o vento parece dar dica de como jogar. E ó... eu prometo: vai valer cada minuto.
Agora deixa eu te contar direitinho de onde veio esse jogo.
Ele foi lançado no dia 3 de março de 2017, junto com o Nintendo Switch. Mas também saiu pro Wii U, aquele console que quase ninguém lembra que existiu. O jogo foi feito pela equipe da Nintendo EPD, com uma baita ajuda da Monolith Soft — que é um estúdio especialista em criar mundos gigantes, tipo os de Xenoblade.
E o que é esse tal de Breath of the Wild? Bom... é um jogo de ação e aventura, com um mundo aberto, cheio de coisa pra fazer. Dá pra terminar em umas 60 horas, se você for direto. Mas a real é que ninguém vai direto. Porque esse jogo adora te distrair. Um segundo você tá indo pro castelo, e no outro... já tá lutando com um centauro gigante no alto de uma montanha, só porque viu uma pedra estranha no caminho.
E sabe o que é mais legal? O jogo não te empurra pra fazer nada. Ele te convida. Ele fala baixinho, tipo: “Vai lá... vê o que acontece.” E sempre tem alguma surpresa: uma plantinha diferente, um animal raro, uma vista linda, ou uma história esquecida em algum canto.
O mais incrível foi a coragem da Nintendo em mudar tudo. Eles deixaram de lado aquela fórmula clássica da série Zelda. Aqui não tem calabouço fixo, nem ordem certa pra seguir. Você faz do seu jeito, no seu tempo. Foi arriscado. Mas deu certo. Deu MUITO certo. O jogo virou referência, e até inspirou outros grandões como Genshin Impact e Elden Ring.
E quer saber quem ajudou tudo isso a acontecer? A Monolith Soft. Aquele estúdio que eu falei. Eles desenharam cada pedacinho do mundo, pensando sempre em dar sentido pra tudo. Nada ali é só bonito — tudo serve pra alguma coisa.
Mas agora, vem cá... quer saber como começa a história?
Imagina isso: você acorda dentro de uma câmara antiga. Tá pelado, sem memória, ouvindo uma voz que te chama de longe. Esse é o começo da aventura. Você é o Link... só que não lembra de nada. Nem quem é a Zelda. Nem o que aconteceu com o mundo.
Aos poucos, você vai descobrindo. Cem anos antes, uma criatura chamada Calamity Ganon destruiu tudo. E a princesa Zelda tá lá, segurando esse monstro sozinha até hoje. Enquanto isso, o Link — ou seja, você — tava dormindo pra se recuperar.
Mas o jeito que essa história é contada é diferente. Não tem textão, nem personagem te enchendo de falação. Você descobre tudo explorando. Espalhados pelo mundo, tem lugares que mostram memórias do passado. Quando você chega neles... aparece uma cena linda. Tipo um pedacinho de filme. Uma delas, por exemplo, mostra a Zelda chorando, frustrada porque não consegue despertar os próprios poderes. Aquilo me pegou. Mostra ela como uma pessoa de verdade, cheia de dúvida e vontade de acertar.
E não é só com as memórias. Tem também as Quatro Bestas Divinas — máquinas gigantes que parecem animais. Cada uma era controlada por um campeão: a Mipha, que é super gentil; o Revali, meio convencido; o Daruk, que é um ursão do bem; e a Urbosa, uma guerreira sábia que bota respeito.
Quando você libera essas Bestas, encontra o espírito dos campeões, e cada um conta sua parte da história. Parece que você tá montando um quebra-cabeça emocional, pedacinho por pedacinho.
E o mais doido? Se você quiser, pode ignorar tudo isso e ir direto enfrentar o Ganon. Sem saber nada. Mas se for curioso, se quiser entender de verdade... o jogo te deixa. E ainda te dá recompensa por isso. Porque, aqui, a história é sua.
Agora vem comigo dar uma olhada nesse mundo incrível.
A primeira vez que eu subi num morro e olhei pro mundo inteiro lá embaixo... eu travei. Pensei: “Eu posso ir pra qualquer lugar que tô vendo?” E sim. Você pode. Tudo aquilo é acessível.
Eles chamaram isso de “ar livre” — e não é só um nome bonito. O mundo realmente parece respirar. As nuvens se mexem. O clima muda. O sol atravessa as folhas com aquela luz dourada de fim de tarde. Se chover, você escorrega nas pedras. Se fizer frio, tem que trocar de roupa. Nada ali é só enfeite.
E os gráficos? Não são realistas tipo “filme”, mas têm um jeitinho de pintura à mão. Lembra os filmes do estúdio Ghibli. Tudo tem cor suave, contorno leve, cara de sonho. Cada lugar tem uma alma própria: o deserto dá calor só de olhar, as montanhas gelam só de pensar, e os campos verdes... ah, os campos verdes... dá vontade de deitar na grama e ficar por ali.
A trilha sonora também é linda. Mas sabe o que é mais impressionante? É que ela quase não aparece. Você ouve o vento, os passarinhos, o som da floresta... E só quando algo mágico vai acontecer é que a música entra, devagar. Tipo quando um dragão cruza o céu. Arrepia só de lembrar.
E o mapa? O mapa é um espetáculo. Você escala uma montanha só porque achou bonita... e lá em cima tem um segredo. Um bichinho escondido. Um santuário. Uma vista inacreditável. Tudo tem propósito.
Agora, vamos falar de como o jogo funciona de verdade.
O que você pode fazer em Breath of the Wild? Muita coisa. Mas o básico é correr, nadar, escalar, pular e voar com a paravela. E que invenção, viu? É tipo a versão digital do sonho de sair voando com um pano amarrado nas costas.
O que deixa tudo mais legal é o sistema de física. Você pode usar o vento, o fogo, a água, a eletricidade... tudo interage. Dá pra congelar lago, lançar pedra morro abaixo, atrair espada com ímã... É como brincar de resolver problema com criatividade.
O combate também é divertido. Cada arma tem um estilo: espada rápida, martelo pesado, lança para ataque em área. E as armas quebram. TODAS. Isso pode irritar às vezes. Mas também obriga você a testar coisa nova o tempo todo.
E ainda tem o sistema de culinária. Mistura cogumelo, carne, fruta... e pode sair um prato que te deixa mais forte, mais resistente ou mais rápido. Ou pode sair uma gororoba feia, mas engraçada. Até isso é parte da diversão.
E sabe as habilidades especiais das Bestas? Você pode usar ou ignorar. Dá pra fazer o jogo do seu jeito.
Agora... se tem algo que brilha de verdade nesse jogo, é a exploração.
Explorar Hyrule é como sair pra comprar pão e voltar com uma armadura antiga, um dragão voando no bolso e um novo corte de cabelo. Você começa indo pra um lugar... vê algo estranho... muda de direção... e pronto, lá se foi a tarde.
As torres são pontos altos que revelam o mapa, mas não marcam nada automaticamente. Você mesmo precisa olhar, anotar, investigar. Isso faz você prestar atenção no mundo.
E os santuários? São 120! Uns têm combate. Outros, quebra-cabeça. Cada um é um desafio. E a cada quatro, você pode escolher mais vida ou mais fôlego.
Mas o mais legal são os segredos. Cachorros que mostram tesouro se você for gentil. Dragões que voam à noite. Cavernas escondidas. Fontes mágicas. Tudo recompensa a curiosidade.
E se você gosta de saber como um jogo desses foi feito... calma que já vou te contar.
O desenvolvimento de Breath of the Wild começou em 2011. Eles jogaram fora tudo o que sabiam sobre Zelda e começaram do zero. Fizeram até um protótipo em 2D, tipo joguinho retrô, pra testar ideias malucas de física.
O conceito de “ar livre” veio do produtor Eiji Aonuma. E a Monolith Soft ajudou a construir o mundo todo, pedacinho por pedacinho, com muito cuidado.
Mais de 300 pessoas trabalharam nesse jogo. E o mais curioso? Todos tinham que zerar o jogo inteiro várias vezes. Artista, programador, roteirista... todo mundo. Só assim sabiam se tudo fazia sentido.
E ó, quase teve alienígena no jogo. Sério! Naves, vaca abduzida, o caos. No fim, acharam que já tinha maluquice suficiente.
Apesar das ótimas traduções feitas por fãs ao longo dos anos, a Nintendo finalmente trouxe o português do Brasil de forma oficial em uma atualização!
Agora... depois de viver tudo isso, posso te dizer com certeza.
Breath of the Wild não é só um jogo. É uma aventura. Uma jornada que fica com você. Mesmo depois de terminar, dá vontade de voltar. Porque ainda tem muito o que descobrir.
Tem seus problemas? Tem. As armas quebram demais. A história principal podia ser mais clara. Alguns templos são repetitivos. E o começo pode assustar quem nunca jogou nada parecido.
Mas... isso não apaga a beleza do todo. O mundo é mágico. A liberdade é real. E cada jogador vive algo diferente.
Por isso, minha nota pra Breath of the Wild é um A. Não chega no S, porque tem escolhas que podem incomodar. Mas é uma experiência marcante. Quase um presente. E você nem precisa conhecer a série Zelda. Só precisa ter vontade de se perder num mundo que sempre tem algo pra mostrar.
Obrigado por assistir, e nos vemos por aí!